hoje foi um daqueles dias ás avessas.
Até já era de se esperar,
dada toda essa calmaria da minha vida.
Mas é curioso como quando algo começa a dar errado...
Parece efeito dominó.
Também não estou escrevendo um poema vitimista,
não quero despertar em você pena ou dó.
Inclusive, hoje, ninguém vomitou em mim!
Este é um fato importante, dado o meu último dia ruim*.
Enfim...
Querido poema,
hoje acordei atrasada
para a aula das 8 horas.
O meu percurso seria
de casa à universidade.
Perdi o horário do ônibus.
Perdi a carona até o metrô.
Perdi minha caneta preferida
e também meu carregador.
Perdi quase a esperança de um dia bonito.
Ah! Perdi também a impressão do trabalho que teria que entregar...
Tudo perdido.
Quase tudo perdido.
O dia foi ruim, de qualquer forma.
Todos os meus compromissos
realizei meio tortos,
quase pela metade...
E consegui chegar ao final do dia:
metade de mim cansada e a outa metade vazia.
Mas alguns versos surgiram já quando o dia se apagou,
acompanhados de um café, um capuccino e algumas risadas.
Não há nada melhor do que um dia ruim que se acaba
bem.
Sarah Magalhães
*Nota: ver poema Era uma vez, no 110.
Café e Capuccino. |
Um comentário:
Sarah, Este poema é muito bonito e cheio de verdade, vou guardar ele comigo caso precise reler, aliás o que não podemos perder é a esperança depois do dia ruim.
yeah-dreamhigh.blogspot.com
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