Tem flor no meio do caminho.
Tem flor nascendo entre o concreto.
Tem flor que é sorriso de menina.
Tem flor, que já não tem mais jardim certo.
Mas tem flor.
(Sarah Magalhães)
🌸
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Meu quarto
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sábado, 14 de novembro de 2015
Solidariedade
Hoje as palavras são gotas de solidariedade caindo sobre o papel.
Solidariedade à dor que ainda acompanha as famílias em Mariana, aqui no Brasil.
Solidariedade às famílias na França, após o atentado em Paris.
Solidariedade ao mundo e suas dores.
(Sarah Magalhães)
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
A casa azul
Era uma casa muito engraçada,
não tinha teto, não tinha nada!
Hoje eu vim contar para vocês,
sobre uma caixa que ia para o lixo...
Uma caixa grande o suficiente para caber
três crianças, um bebê e muita imaginação.
O papelão que outrora serviu
para armazenar um eletrodoméstico,
agora será um objeto mais que poético:
uma casa azul.
A ideia nem era ser azul, era apenar ser
uma casinha para as crianças...
Mas aí chegou meu tio e sugeriu
"Por que você não pinta essa parede aqui, vai bombar!"
Eu pensei, é... Pode ser...
E ele foi me ensinar:
"Tem que colocar a fita assim em volta,
para não manchar as bordas."
Ele pintou uma parede e pintei a outra.
No dia seguinte, continua o trabalho,
eu, mamãe e Lele resolvemos pintar ela toda por fora.
Ficou linda e o azul, meus queridos,
é a cor curinga.
Não existe mais isso de rosa é de menina,
azul é de menino.
Todas as cores são bonitas e
especialmente depois de Frozen
esse discurso entrou na prática.
Mas então, resolvemos fazer um telhado bonitinho e
por coincidência (ou não) do destino
no dia Wellinton estava aqui...
Ele estava consertando o telhado aqui de casa.
Quando viu o telhado da casa azul tranziu a testa...
"Esse telhado aqui tá torto,
deixa eu ajudar vocês..."
E então sem mais conversa,
arrumou o nosso serviço amador
e telhado também a casa ganhou.
A verdade é que todo mundo que aqui chegava,
não enxergava uma caixa de papelão...
Via uma importante casa que estava em construção.
E a essa casa dedicavam tempo,
carinho e tinta, pincel, verniz a base d'água,
davam pitaco, tentavam entrar, testavam a estabilidade,
será que a crianças, a casa iria aguentar?
Ainda em construção,
a casa azul recebeu uma visita.
Falei: Cuidado, é melhor não se apoiar porque a casa é de papelão!
E a ilustre convidada perguntou: Mas porque a casa é de papelão? Poxa vida!
E se o Lobo Mal vier e assoprar e assoprar e assoprar!
A pequena ficou pensativa.
Eu também.
Mas convenci-lhe de que ia ficar tudo bem.
A ideia de fazer uma casinha com a caixa de papelão
foi melhor do que se poderia imaginar.
Os adultos se divertiram em construí-la
e ela foi feita com muita dedicação.
As crianças ficaram ENCANTADAS
e sempre que chegam aqui, é só diversão.
Mamãe, obrigada pela ideia genial!
E obrigada também a todos que ajudaram!
Casa Azul, Rua da Brincadeira, Brasília - DF
Sarah Magalhães
Eu também.
Mas convenci-lhe de que ia ficar tudo bem.
A ideia de fazer uma casinha com a caixa de papelão
foi melhor do que se poderia imaginar.
Os adultos se divertiram em construí-la
e ela foi feita com muita dedicação.
As crianças ficaram ENCANTADAS
e sempre que chegam aqui, é só diversão.
Mamãe, obrigada pela ideia genial!
E obrigada também a todos que ajudaram!
Casa Azul, Rua da Brincadeira, Brasília - DF
Sarah Magalhães
Cada parede foi decorada com o tema de um desenho animado que elas mais gostam, dentro a casa tem um quadro e as letras do alfabeto de e.v.a., também tem muita parede para eles mesmos poderem decorar.
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Professor em Brasília, poética da realidade.
Brasília, um céu bonito.
Professores em assembleia em frente ao Palácio do Buriti. Gramado ocupado. Spray de pimenta. Gabinete da Câmara ocupado também, professores em greve de fome?! Ué!
O céu continua bonito: um caos no asfalto, no gramado... E na educação.
Professores em busca de água, vinagre e respeito à carreira.
Sarah Magalhães
Status do DF: trânsito e educação parados.
sábado, 31 de outubro de 2015
Noite de autógrafos
Sorriso, foto, flash,
tudo rápido.
Acho que nem um minuto para conversar...
É claro, porque a fila estava grande,
mas meu caderninho Lyoto pôde autografar!
Mas legal mesmo foi o chilique da Lele,
depois que ele autografou a sua faixa de karate!
Sarah Magalhães
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quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Hoje é dia de todo professor
De los profesores de lenguas estranjeras.
Of the language teachers.
Daqueles que fazem a aula parecer uma brincadeira.
Dos que dão aula na escola
(e fingem não te ver passando cola).
Daquele que da aula em cursinho
(PAS, ENEM e concurso também).
Daqueles que são monitores
e dos que em sala de aula parecem atores.
É dia do professor que está sempre em ação,
Educação Física, meus queridos, significa ralação.
É dia do professor de ginástica, natação e atletismo.
Do professor de dança.
Do professor de música.
Do professor de música.
Daqueles de artes marciais:
judô, karate, aikidô,
jiu jitsu, muay thai e kendô.
(Oss!)
Hoje é dia de todo professor
e essa poesia é para lembrar de
uma profissão tão presente em nossas vidas
e ao mesmo tempo tão esquecida...
"Fessô", parabéns pelo seu dia!
Desculpa pela bagunça na sala,
e pelo chiclete embaixo da mesa,
obrigada por repetir "tudo de novo outra vez"
quando ainda não fazia sentido na minha cabeça!
Ser professor é uma profissão,
não é destino, caridade ou vocação...
Se eu pudesse, seu salário aumentaria,
como não posso, ofereço essa poesia.
Com carinho,
de uma aluna poetisa.
Sarah Magalhães
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Poesia não esquecida
(Para Evelyn Guedes)
Bi não esquece nada!
Prometi-lhe um poema na sala de aula
(isso uns três anos já faz)
O pior é que o tentei redigir,
mas os versos, pobrezinhos,
empacavam ali!
Mas hoje não vejo problema,
consigo poetizar, os versos caminham,
virando o poema que
minha amiga está a esperar.
Miga, amo você,
cê também tem que lembrar
de eu devolver o seu DVD!
Com amor,
e com atraso,
Sarinha
Un amor
No se de dónde vino,
tampoco su nombre lo sé.
Pero aterrizó em mi corazón
y pronto me enamoré.
Sarah Magalhães
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Esquisito
Hoje foi um dia esquisito:
Passei em um sinal vermelho,
ultrapassei a velocidade.
Deixei cair meu sorvete,
bem na carteira de identidade.
Não sei o que aconteceu.
Tão acordada! Tomei café!
(isso porque costumo tomar chá ou um suco qualquer)
Vai ver pra viver seja um requisito,
ter alguma vez um dia esquisito.
Sarah Magalhães
Passei em um sinal vermelho,
ultrapassei a velocidade.
Deixei cair meu sorvete,
bem na carteira de identidade.
Não sei o que aconteceu.
Tão acordada! Tomei café!
(isso porque costumo tomar chá ou um suco qualquer)
Vai ver pra viver seja um requisito,
ter alguma vez um dia esquisito.
Sarah Magalhães
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segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Sobre um simples sentimento
O amor não tem religião.
Pode ser confuso,
mas não tem preconceitos.
Amor é simples, é lindo.
Ainda mais quando é lido!
Amar é sinestesia.
É uma invisível poesia.
Amor, não tem jeito...
É um sentimento perfeito.
Sarah Magalhães
Pode ser confuso,
mas não tem preconceitos.
Amor é simples, é lindo.
Ainda mais quando é lido!
Amar é sinestesia.
É uma invisível poesia.
Amor, não tem jeito...
É um sentimento perfeito.
Sarah Magalhães
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terça-feira, 25 de agosto de 2015
Versos para mamãe
Eu sei que meu cabelo é como o seu,
o meu nariz também
e o sorriso é igual.
O nosso jeito de falar se esbarra
e o seu jeito de falar me ampara.
Muitas vezes, sem nenhum verbo
ouço-te em minha mente:
"Anda Sarah, siga em frente!"
Eu sigo
sigo seu exemplo
se gosto de Quixote, Drummond e Jorge
Li-os em ti em algum momento.
Espero que leia em mim,
uns versos seus.
Porque nunca me sinto sem você,
é disso que estou tentando escrever...
Da felicidade de ser, sua filha.
Amo você!
Sarah Magalhães
o meu nariz também
e o sorriso é igual.
O nosso jeito de falar se esbarra
e o seu jeito de falar me ampara.
Muitas vezes, sem nenhum verbo
ouço-te em minha mente:
"Anda Sarah, siga em frente!"
Eu sigo
sigo seu exemplo
se gosto de Quixote, Drummond e Jorge
Li-os em ti em algum momento.
Espero que leia em mim,
uns versos seus.
Porque nunca me sinto sem você,
é disso que estou tentando escrever...
Da felicidade de ser, sua filha.
Amo você!
Sarah Magalhães
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Fim de tarde no jardim
Brisa de lugar algum...
Paira no ar
um cheirinho de fim de tarde.
E para em mim
Um sentimento de saudade.
Da orquídea perfumada
que o cerrado guardou.
Sarah Magalhães
domingo, 10 de maio de 2015
Mãe, uma borboleta pousou aqui!
Uma borboleta pousou em mim para lembrar
que hoje é dia das mães, não posso deixar passar!
Outro dia escrevi sobre vó...
Tão especial que não cabe em um verso só.
Mas hoje é dia das mães...
Vou falar um pouco sobre a minha,
que é meu modelo de vida,
é cozinheira, professora, motorista,
amiga, conselheira e é linda!
É dona do seu mundo, é independente e cronista.
Talvez ela não tenha percebido
quão boa são as crônicas que sempre tem para contar.
Um só dia de trabalho já é rico em detalhes,
são tantas histórias, que até pego emprestadas para poetizar.
Minha mãe escreve história pelos dias,
pelos bolos, biscoitos, tortas,
receitas que só ela faz!
E me inspira a escrever meus versinhos
para não guardar só para mim sentimentos demais.
Aprendi com a minha mãe
que, belo como o pousar de uma borboleta,
é o saber compartilhar sentimentos bons
a partir da ponta de uma caneta.
Com amor e carinho,
Sarinha
Feliz dia das mães!
que hoje é dia das mães, não posso deixar passar!
Outro dia escrevi sobre vó...
Tão especial que não cabe em um verso só.
Mas hoje é dia das mães...
Vou falar um pouco sobre a minha,
que é meu modelo de vida,
é cozinheira, professora, motorista,
amiga, conselheira e é linda!
É dona do seu mundo, é independente e cronista.
Talvez ela não tenha percebido
quão boa são as crônicas que sempre tem para contar.
Um só dia de trabalho já é rico em detalhes,
são tantas histórias, que até pego emprestadas para poetizar.
Minha mãe escreve história pelos dias,
pelos bolos, biscoitos, tortas,
receitas que só ela faz!
E me inspira a escrever meus versinhos
para não guardar só para mim sentimentos demais.
Aprendi com a minha mãe
que, belo como o pousar de uma borboleta,
é o saber compartilhar sentimentos bons
a partir da ponta de uma caneta.
Com amor e carinho,
Sarinha
Feliz dia das mães!
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