Afinal, este é um caderno de poesias.
É um caderno de sentimentos meus.
Talvez do mundo,
mas com certeza meus.
Hoje minha mente está nublada,
vejo a história ciclicamente se repetindo.
Eu vejo enevoada minha vida
assim também.
E segue, seguimos, em círculos.
Acho que estou tonta.
Sarah Magalhães
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terça-feira, 7 de junho de 2016
sábado, 14 de novembro de 2015
Solidariedade
Hoje as palavras são gotas de solidariedade caindo sobre o papel.
Solidariedade à dor que ainda acompanha as famílias em Mariana, aqui no Brasil.
Solidariedade às famílias na França, após o atentado em Paris.
Solidariedade ao mundo e suas dores.
(Sarah Magalhães)
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sábado, 24 de novembro de 2012
Cedo ou tarde
Já é tão tarde e eu estudo...
estudo o mundo e o que cai na prova logo mais.
Não sei se 3 horas da manhã é tarde ou cedo,
mas também tanto faz.
Estou quase um mudo e surdo,
no silêncio maravilhoso da madrugada.
Mas por dentro sou uma cachoeira,
ouvindo a natureza e barulhando com a água.
Sem água.
O que barulho são os pensamentos...
Incessantes e inquietantes.
Movimento meu olhar sobre os papéis
movimento minhas ideias para lá e para cá...
Movimento o silencioso intelecto
sem barulhar algum objeto,
porque a casa pode acordar.
Assisto slides dinâmicos
e esboço cálculos falhos
em um papel com desânimo...
Em um papel que vai para o lixo
em um breve movimento mecânico.
Que lixeira divertida,
cheia de coisa colorida:
desde papel do colégio
até embalagem de comida.
Vou acabar mais uma lista
de perguntas cansativas
e problemas que adotei
para provar que estudei.
Depois deito para dormir e logo mais acordar e sair
para recomeçar a rotina com mais provas do que a gente imagina...
(Sarah Magalhães)
estudo o mundo e o que cai na prova logo mais.
Não sei se 3 horas da manhã é tarde ou cedo,
mas também tanto faz.
Estou quase um mudo e surdo,
no silêncio maravilhoso da madrugada.
Mas por dentro sou uma cachoeira,
ouvindo a natureza e barulhando com a água.
Sem água.
O que barulho são os pensamentos...
Incessantes e inquietantes.
Movimento meu olhar sobre os papéis
movimento minhas ideias para lá e para cá...
Movimento o silencioso intelecto
sem barulhar algum objeto,
porque a casa pode acordar.
Assisto slides dinâmicos
e esboço cálculos falhos
em um papel com desânimo...
Em um papel que vai para o lixo
em um breve movimento mecânico.
Que lixeira divertida,
cheia de coisa colorida:
desde papel do colégio
até embalagem de comida.
Vou acabar mais uma lista
de perguntas cansativas
e problemas que adotei
para provar que estudei.
Depois deito para dormir e logo mais acordar e sair
para recomeçar a rotina com mais provas do que a gente imagina...
(Sarah Magalhães)
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Para dois amores
Hoje é um dia especial
e é dia de falar de amor.
Porque dois amigos queridos
fazem aniversário
meu irmão e meu primo.
Tenho até receio
de escrever sobre esses dois,
de tropeçar nas palavras
e só perceber depois...
São dois anjinhos
de muita energia, alegria
e amor que sempre contagia.
Em alguns pontos são parecidos,
especialmente no quanto são
-pela família e pelos amigos-
amados e queridos.
Energia sempre de sobra.
Sorriso no rosto ao caminhar.
A roupa suja de jogar bola
e o corpo forte de tanto treinar.
As mãos rápidas para agarrar
a bola que no gol vai chegar.
As mãos firmes e um olhar cativante
que te convidam para dançar.
Dois amigos tão lindos,
de sorrisos de criança
e de mente turbilhante...
Os dois dentro do meu coração.
Um bem ao meu lado todos os dias
e até durante as refeições.
O outro mais afastado, um pouco distante,
mas nas noites estreladas, bem ao meu lado,
presente em minhas orações.
Juninho sabe que é meu irmão mais bonito
e também o meu preferido.
Sempre disse isso...
e ainda digo.
Ele responde "Ainda bem, né!?"
e depois solta um riso.
Dudu, levanta as pessoas da cadeira
para poder aproveitar a tarde inteira.
E com o seu olhar lembra que cada instante
é para se amar, sorrir, curtir...
Eu não sei descrever o amor,
mas sendo o que for,
sei que atravessa a vida e a despedida,
vai além de hoje,
vai além do agora,
vai além do físico...
e nunca vai embora.
Com essa poesia escrevo o meu amor
e desejo sempre essa boa energia,
amor, alegria e companhia.
Por esses meninos
tenho um carinho imenso
e um amor enorme, tão intenso
que ultrapassa barreiras
de idade, de fase,
de planos, de mundos,
de tudo.
Feliz aniversário meus amores.
Com carinho, Sarinha.
e é dia de falar de amor.
Porque dois amigos queridos
fazem aniversário
meu irmão e meu primo.
Tenho até receio
de escrever sobre esses dois,
de tropeçar nas palavras
e só perceber depois...
São dois anjinhos
de muita energia, alegria
e amor que sempre contagia.
Em alguns pontos são parecidos,
especialmente no quanto são
-pela família e pelos amigos-
amados e queridos.
Energia sempre de sobra.
Sorriso no rosto ao caminhar.
A roupa suja de jogar bola
e o corpo forte de tanto treinar.
As mãos rápidas para agarrar
a bola que no gol vai chegar.
As mãos firmes e um olhar cativante
que te convidam para dançar.
Dois amigos tão lindos,
de sorrisos de criança
e de mente turbilhante...
Os dois dentro do meu coração.
Um bem ao meu lado todos os dias
e até durante as refeições.
O outro mais afastado, um pouco distante,
mas nas noites estreladas, bem ao meu lado,
presente em minhas orações.
Juninho sabe que é meu irmão mais bonito
e também o meu preferido.
Sempre disse isso...
e ainda digo.
Ele responde "Ainda bem, né!?"
e depois solta um riso.
Dudu, levanta as pessoas da cadeira
para poder aproveitar a tarde inteira.
E com o seu olhar lembra que cada instante
é para se amar, sorrir, curtir...
Eu não sei descrever o amor,
mas sendo o que for,
sei que atravessa a vida e a despedida,
vai além de hoje,
vai além do agora,
vai além do físico...
e nunca vai embora.
Com essa poesia escrevo o meu amor
e desejo sempre essa boa energia,
amor, alegria e companhia.
Por esses meninos
tenho um carinho imenso
e um amor enorme, tão intenso
que ultrapassa barreiras
de idade, de fase,
de planos, de mundos,
de tudo.
Feliz aniversário meus amores.
Com carinho, Sarinha.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Tontura
Mãos trêmulas,
coração cambaleante
e mente delirante.
Estou tão perturbada,
meio tonta e desnorteada.
As vezes tropeço
em pedras invisíveis
e as vezes desfaleço
em momentos imperceptíveis.
Não sei o que me deixa
assim...
Não sei o que me deixa
assim...
Não sei o que acontece
bem aqui, dentro de mim,
que suga todas minhas forças
e faz eu ficar... sem pensar.
Parece um mundo paralelo,
aonde estou presa, numa bolha...
Uma bolha flutuando pelo mundo real.
(Joana Marques)
coração cambaleante
e mente delirante.
Estou tão perturbada,
meio tonta e desnorteada.
As vezes tropeço
em pedras invisíveis
e as vezes desfaleço
em momentos imperceptíveis.
Não sei o que me deixa
assim...
Não sei o que me deixa
assim...
Não sei o que acontece
bem aqui, dentro de mim,
que suga todas minhas forças
e faz eu ficar... sem pensar.
Parece um mundo paralelo,
aonde estou presa, numa bolha...
Uma bolha flutuando pelo mundo real.
(Joana Marques)
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