Perdido
entre folhas
amarelas
de um velho
caderno de receitas.
Uma senhora
encontra um bilhete
com poesias
muito bem feitas.
O papel não tem autor nem dono...
Tem medo de ser descoberto
e por isso parece estar escondido.
Tem muito carinho
e amor expressados,
prontinhos para serem
revividos, relembrados.
A senhora,
quando jovem,
o guardou ali
e hoje,
já de cabelos brancos
ainda o lê e sorri.
(Sarah Magalhães)
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