Perdido
entre folhas
amarelas
de um velho
caderno de receitas.
Uma senhora
encontra um bilhete
com poesias
muito bem feitas.
O papel não tem autor nem dono...
Tem medo de ser descoberto
e por isso parece estar escondido.
Tem muito carinho
e amor expressados,
prontinhos para serem
revividos, relembrados.
A senhora,
quando jovem,
o guardou ali
e hoje,
já de cabelos brancos
ainda o lê e sorri.
(Sarah Magalhães)
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
No meu quarto
Eu abri a janela para entrar um vento...
o vento entrou
o quarto esfriou
a chuva caiu
o vento cantou
a quarto escutou
e uma folha caiu
Fechei a janela
mas o vento a abriu.
Deixei.
Cansei da tristeza que entrou pela janela
não deixo mais que me toque.
Me protejo com meias luvas e cobertor
quentinho como um amor.
Um certo amor...
(Sarah Magalhães)
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