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sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Dona Flor
Depois de ter escrito
"Gabriela, cravo e canela"
nosso Jorge criou
mais um de seus livros,
esse entitulado "Dona Flor e seus dois maridos"
com casos benditos
que falam da nossa nação sem pudores,
mostrando misticismo e até defunto peladão
que volta do além movido por uma paixão.
Essa paixão é Florípedes, a bela Dona Flor
que carrega consigo, um coração cheio de amor.
Dona Flor
é casada com o belo e forte homem,
mas ela, a bela Flor
não é a única que nas noites ele come.
Mas a apaixonada Flor,
com siri mole e azeite de dendê,
prepara uma moqueca
que é de Vadinho a receita predileta.
Aquela que ela aprecia ver
ele lambendo os beiços ao comer.
Num dia, em pleno carnaval baiano,
Dona Flor fica viúva
sem o marido que ama.
A honrada Flor,
com o farmacêutico da cidade, põe-se a casar
mas sente falta é dos beijos
que Vadinho costumava lhe dar.
A Flor roga em um terreiro
para rever seu falecido festeiro.
Os orixás acatam a Dona
e o devolvem sem arrependimentos,
sem roupas e sem vergonha!
Ao espiar-se pelas ruas baianas,
em meio a risos,
Jorge Amado vê de braços dados a caminhar
Dona Flor e seus dois maridos.
(Sarah Magalhães)
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Mulheres de Jorge
Oi gente! Como vocês estão?
Hoje venho trazer o primeiro vídeo do Caderno Descolorido, com a poesia "Mulheres de Jorge" homenageando o centenário do nosso querido Jorge Amado. A poesia apresenta um pouquinho das personagens Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois maridos, Teresa Batista cansada de guerra e Tieta do agreste.
O vídeo foi produzido por mim, minha amiga Maria Vitória e minha irmã Letícia e nós estamos participando de um concurso em que quanto mais acessos o vídeo tiver, mais chances teremos de ganhar, espero que gostem do que preparamos!
Então, aqui vai o vídeo e sintam-se a vontade para compartilhar com os amigos! (:
Hoje venho trazer o primeiro vídeo do Caderno Descolorido, com a poesia "Mulheres de Jorge" homenageando o centenário do nosso querido Jorge Amado. A poesia apresenta um pouquinho das personagens Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois maridos, Teresa Batista cansada de guerra e Tieta do agreste.
O vídeo foi produzido por mim, minha amiga Maria Vitória e minha irmã Letícia e nós estamos participando de um concurso em que quanto mais acessos o vídeo tiver, mais chances teremos de ganhar, espero que gostem do que preparamos!
Então, aqui vai o vídeo e sintam-se a vontade para compartilhar com os amigos! (:
Mulheres de Jorge
Jorge Amado, foi quem desenhou
nossas mulheres brasileiras:
Gabriela, Teresa,
Tieta e Dona Flor.
Todas elas, posso dizer,
são mulheres de coragem,
com histórias dignas de se conhecer.
D'entre as nossas mulheres,
Gabriela foi aquela
quem Jorge primeiro
pois-se a escrever.
Gabriela é inocente?
É, é diferente.
Gabriela tem a aparência
que os rapazes anseiam por conhecer
e essa mesma aparência,
nas bocas das mulheres vira motivo para maldizer.
Gabriela é tão bela!
Tem o corpo da mulher brasileira
e também é conhecida por não cortar a cabeleira.
Gabriela
além de um pensamento
além do seu tempo,
tem o perfume do cravo
e a pele cor de canela.
Essa é Gabriela.
Já n'outro tempo
nosso Jorge criou
mais um de seus livros,
esse intitulado "Dona Flor e seus dois maridos"
com casos benditos
que falam da nossa nação sem pudores,
mostrando misticismo e um defunto peladão
que volta do além, movido por uma paixão.
Essa paixão é Florípedes,
a bela Dona Flor, que carrega consigo
um coração cheio de amor.
Outra mulher batalhadora
quem Jorge bem retratou
é Teresa Batista, que muito lutou.
Teresa por muito tempo
sofreu e chorou
na fazenda aonde criança
comeu o pão que diabo amassou.
A morena também se apaixonou
e para poder o seu primeiro amor viver,
o homem a quem foi vendida
precisou as asas bater.
Tieta é cedo expulsa de casa
pelo seu pai que a rejeita
por ter sido pega
com um rapaz enamorada.
Mas tempos depois retorna a pequena cidade
d'onde foi embora, ainda com pouca idade.
Agora a bela mulher, que volta elegante, independente e rica
é por Sant Ana do Agreste muito bem recebida.
"Amado, Jorge"
hoje se lê nos livros
e a esse nome associa-se um homem,
da literatura, grande amigo.
Por ter ousado
em uma nova roupagem
para os seus textos escrever,
recheando-os de verdades
para o povo brasileiro,
poder o nosso próprio país conhecer.
(Sarah Magalhães)
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