Teatro cabe em palco,
cabe em pátio,
cabe no jardim...
Teatro cabe em cada canto
onde há inspiração
e gente bem disposta
a trabalhar com dedicação.
Teatro tem espaço,
tem espaço sim!
Tem espaço na escola,
tem espaço no coração.
A magia do teatro transforma tudo em arte.
Não há mal tempo, vendaval,
gritaria, poeira, cenário, luz,
falta de figurino ou de cadeira
que desfaça o espetáculo...
Nem mesmo uma goteira gotejando no palco.
O teatro, meus caros, é um espetáculo raro,
que transforma nosso espaço e se aconchega no coração.
O passe de mágica:
gratidão.
O espaço do teatro é o espaço que estiver.
Acontece de toda maneira e cabe onde quiser,
até aqui neste poeminha.
Sarah Magalhães
Poema inspirado pelo Festival de Teatro organizado pela professora e amiga Fernanda com seus alunos em um colégio da rede pública de ensino do Distrito Federal. As peças foram lindas, todo o trabalho foi emocionante! Então, amigos, viva ao teatro! E ao espaço da escola! <3
O chaveirinho de vaquinha foi capricho da Lu, o caderno com marcador de página imitando o rabinho da vaca eu e mamãe fizemos e os marcadores de página já são velhos companheiros do Caderno Descolorido com alguns versos de poesias minhas.
Esse kit fofo de vaquinha não foi montado a toa...
Esse é o meu último ano no ensino médio aeêe! e para ajudar na arrecadação de caixa para a formatura, eu e o pessoal lá da escola estamos pensando em coisas geniais como vender bolos, brigadeiros e fazer rifas rsrs e então, adivinhem!?
Esse kit será o prêmio da nossa primeira rifa, com sorteio marcado para o dia 20 de março, vendida a 1 real por mim e pelo povo, que vocês provavelmente não conhecem...
Então, espero que tenham gostado dessa fofura! (:
*E se você tiver interesse em um bilhete de rifa, fala comigo pelo Facebook ou pelo email cadernonegro.contato@gmail.com (:
Ser professor é uma tarefa difícil
aguentar tantos alunos em sala
twittando o que comeram no café da manhã...
ou ainda tomando café da manhã!
Mas esses são os alunos folgados.
Tem aqueles que vão para a sala
chamar atenção...
Se deveriam lanchar mexerica
jogam-na no ventilador
armando a maior confusão.
Mas esse tipo de confusão
é para rir, porque pra limpar mexerica
policial não precisa, na escola, ir.
Ser professor exige jogo de cintura.
Tem dias em que o professor entra em sala
com a esperança de ensinar algo bacana,
mas não imagina que durante a sua aula
algum aluno vai acabar saindo em cana...
Acontece no ambiente escolar,
tráfico de drogas, brigas, ameaça de matar...
Acontece briga por causa de namorado,
menina que está grávida, sem sequer ter planejado.
Acontece muito mais do que a gente imagina
na vida de um professor.
Por isso devemos agradecer e valorizar
aqueles que ainda exercem sua profissão com amor.
Eis aqui, a minha singela homenagem
ao dia do professor.
Oi gente! Como vocês estão?
Hoje venho trazer o primeiro vídeo do Caderno Descolorido, com a poesia "Mulheres de Jorge" homenageando o centenário do nosso querido Jorge Amado. A poesia apresenta um pouquinho das personagens Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois maridos, Teresa Batista cansada de guerra e Tieta do agreste.
O vídeo foi produzido por mim, minha amiga Maria Vitória e minha irmã Letícia e nós estamos participando de um concurso em que quanto mais acessos o vídeo tiver, mais chances teremos de ganhar, espero que gostem do que preparamos!
Então, aqui vai o vídeo e sintam-se a vontade para compartilhar com os amigos! (:
Mulheres de Jorge
Jorge Amado, foi quem desenhou
nossas mulheres brasileiras:
Gabriela, Teresa,
Tieta e Dona Flor.
Todas elas, posso dizer,
são mulheres de coragem,
com histórias dignas de se conhecer.
D'entre as nossas mulheres,
Gabriela foi aquela
quem Jorge primeiro
pois-se a escrever.
Gabriela é inocente?
É, é diferente.
Gabriela tem a aparência
que os rapazes anseiam por conhecer
e essa mesma aparência,
nas bocas das mulheres vira motivo para maldizer.
Gabriela é tão bela!
Tem o corpo da mulher brasileira
e também é conhecida por não cortar a cabeleira.
Gabriela
além de um pensamento
além do seu tempo,
tem o perfume do cravo
e a pele cor de canela.
Essa é Gabriela.
Já n'outro tempo
nosso Jorge criou
mais um de seus livros,
esse intitulado "Dona Flor e seus dois maridos"
com casos benditos
que falam da nossa nação sem pudores,
mostrando misticismo e um defunto peladão
que volta do além, movido por uma paixão.
Essa paixão é Florípedes,
a bela Dona Flor, que carrega consigo
um coração cheio de amor.
Outra mulher batalhadora
quem Jorge bem retratou
é Teresa Batista, que muito lutou.
Teresa por muito tempo
sofreu e chorou
na fazenda aonde criança
comeu o pão que diabo amassou.
A morena também se apaixonou
e para poder o seu primeiro amor viver,
o homem a quem foi vendida
precisou as asas bater.
Tieta é cedo expulsa de casa
pelo seu pai que a rejeita
por ter sido pega
com um rapaz enamorada.
Mas tempos depois retorna a pequena cidade
d'onde foi embora, ainda com pouca idade.
Agora a bela mulher, que volta elegante, independente e rica