Já é tão tarde e eu estudo...
estudo o mundo e o que cai na prova logo mais.
Não sei se 3 horas da manhã é tarde ou cedo,
mas também tanto faz.
Estou quase um mudo e surdo,
no silêncio maravilhoso da madrugada.
Mas por dentro sou uma cachoeira,
ouvindo a natureza e barulhando com a água.
Sem água.
O que barulho são os pensamentos...
Incessantes e inquietantes.
Movimento meu olhar sobre os papéis
movimento minhas ideias para lá e para cá...
Movimento o silencioso intelecto
sem barulhar algum objeto,
porque a casa pode acordar.
Assisto slides dinâmicos
e esboço cálculos falhos
em um papel com desânimo...
Em um papel que vai para o lixo
em um breve movimento mecânico.
Que lixeira divertida,
cheia de coisa colorida:
desde papel do colégio
até embalagem de comida.
Vou acabar mais uma lista
de perguntas cansativas
e problemas que adotei
para provar que estudei.
Depois deito para dormir e logo mais acordar e sair
para recomeçar a rotina com mais provas do que a gente imagina...
(Sarah Magalhães)
Mostrando postagens com marcador papel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador papel. Mostrar todas as postagens
sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Indelével
Indelével é quando
a tinta escreve no papel,
se arrepende
e para o tubo da caneta
quer voltar.
Mas aí já não dá...
A tinta é indelével
e no papel irá ficar,
porque não se pode
apagar.
Pensando assim,
tem coisas na vida
que são indeléveis.
(Sarah Magalhães)
a tinta escreve no papel,
se arrepende
e para o tubo da caneta
quer voltar.
Mas aí já não dá...
A tinta é indelével
e no papel irá ficar,
porque não se pode
apagar.
Pensando assim,
tem coisas na vida
que são indeléveis.
(Sarah Magalhães)
terça-feira, 10 de julho de 2012
Sono
Estou com sono,
com uma vontade
de sonhar...
Minha mão e
meu pulso doem,
por tanto hoje ter
escrito apagado
e reescrito.
Meus olhos
já não olham
o papel.
Eles se fecham,
devagar...
(Sarah Magalhães)
terça-feira, 12 de junho de 2012
Dias dos namorados
Araras apaixonadas
aos olhos de pessoas sensibilizadas
pelo terno amor dispersado
nesses dias dos namorados.
Nesses dias mesmo,
no plural.
Porque se são namorados
e há amor,
todo dia é dia dos namorados,
não importa que data
o comércio quiser impor.
Para alguns,
apenas papel dobrado.
Para alguns outros,
pássaros apaixonados.
Essas são ararinhas
de origami,
feitas pela minha irmãzinha
para quem quer
que ame.
(Sarah Matos Magalhães)
Assinar:
Postagens (Atom)