quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mulheres de Jorge

Oi gente! Como vocês estão?
Hoje venho trazer o primeiro vídeo do Caderno Descolorido, com a poesia "Mulheres de Jorge" homenageando o centenário do nosso querido Jorge Amado. A poesia apresenta um pouquinho das personagens Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois maridos, Teresa Batista cansada de guerra e Tieta do agreste.
O vídeo foi produzido por mim, minha amiga Maria Vitória e minha irmã Letícia e nós estamos participando de um concurso em que quanto mais acessos o vídeo tiver, mais chances teremos de ganhar, espero que gostem do que preparamos!

Então, aqui vai o vídeo e sintam-se a vontade para compartilhar com os amigos! (:


Mulheres de Jorge

Jorge Amado, foi quem desenhou
nossas mulheres brasileiras:
Gabriela, Teresa,
Tieta e Dona Flor.

Todas elas, posso dizer,
são mulheres de coragem,
com histórias dignas de se conhecer.

D'entre as nossas mulheres,
Gabriela foi aquela
quem Jorge primeiro
pois-se a escrever.

Gabriela é inocente?
É,  é diferente.

Gabriela tem a aparência
que os rapazes anseiam por conhecer
e essa mesma aparência,
nas bocas das mulheres vira motivo para maldizer.

Gabriela é tão bela!
Tem o corpo da mulher brasileira
e também é conhecida por não cortar a cabeleira.

Gabriela
além de um pensamento
além do seu tempo,
tem o perfume do cravo
e a pele cor de canela.

Essa é Gabriela.

Já n'outro tempo
nosso Jorge criou
mais um de seus livros,
esse intitulado "Dona Flor e seus dois maridos"
com casos benditos
que falam da nossa nação sem pudores,
mostrando misticismo e um defunto peladão
que volta do além, movido por uma paixão.

Essa paixão é Florípedes,
a bela Dona Flor, que carrega consigo
um coração cheio de amor.

Outra mulher batalhadora
quem Jorge bem retratou
é Teresa Batista, que muito lutou.

Teresa por muito tempo
sofreu e chorou
na fazenda aonde criança
comeu o pão que diabo amassou.

A morena também se apaixonou
e para poder o seu primeiro amor viver,
o homem a quem foi vendida
precisou as asas bater.

Tieta é cedo expulsa de casa
pelo seu pai que a rejeita
por ter sido pega
com um rapaz enamorada.

Mas tempos depois retorna a pequena cidade
d'onde foi embora, ainda com pouca idade.
Agora a bela mulher, que volta elegante, independente e rica
é por Sant Ana do Agreste muito bem recebida.

"Amado, Jorge"
hoje se lê nos livros
e a esse nome associa-se um homem,
da literatura, grande amigo.

Por ter ousado
em uma nova roupagem
para os seus textos escrever,
recheando-os de verdades
para o povo brasileiro,
poder o nosso próprio país conhecer.

(Sarah Magalhães)

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