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terça-feira, 8 de outubro de 2013

O beijo do palhaço

Estava ali assistindo ao espetáculo,
junto a alguns amigos do karate,
mas o sol me incomodava
e sob uma árvore fui me esconder...

Para que?

A palhacinha não me encontrou!?
E fui parar no picadeiro:
as crianças, vovozinhas, celulares 
e cachorros me olhavam o tempo inteiro.

Que vergonha, nem deu tempo de arrumar o cabelo...

Conversa pra cá,
conversa pra lá...
Eu um pouco agoniada...

Quando vou me despedir
surpreendo-me 
com uma palhaçada, estalada.

Ai, que vergonha. 

Voltei para a minha sombra
em meio a várias risadas
e com as bochechas coradas.

(Sarah Magalhães)


Poesia inspirada no espetáculo dos palhacinhos Aipim e Macaxeira, em uma apresentação de "Dia das Crianças" no Guará. Espero que tenham gostado dos versos tanto quanto gostei das palhaçadas. Se não tiver assistido ao vivo e quiser dar umas risadas... Eis o vídeo: 

Por quê?
 Macaxeira, eu e Aipim em uma praça guaraense.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Independência do Brasil

Agora em setembro, costuma-se lembrar
da independência do Brasil
que outrora foi motivo para o povo comemorar...

Lá no século XIX
com Dom Pedro brilhantemente a proclamar
"Independência ou morte!"
para o povo ao seu redor aplaudir e concordar.

Mas na verdade
a história se distorce com o tempo,
prova disso 
é que a nossa independência
já foi comemorada
num dia que não 
o 7 de setembro.

Quando se fala em 12 de outubro,
costumamos lembrar
do dia de Nossa Senhora
e do dia das crianças,
com os brinquedos fascinantes
com os quais todas querem brincar.

Mas num ano diferente
esse mesmo 12 de outubro,
foi quando o nosso país 
foi proclamado independente.

Pouca gente sabe disso
e também pouca gente se importa.

Hoje o que se transmite pelo Brasil,
no estado em que se esteja,
são slogans como 
"Brasil: um país de todos"
e diante disso, o meu desejo é...
que assim seja.

Que seja um país de todos
e independente do passado.

Que seja um país com todos
focados em um presente
em que slogans como esse
não sejam criados
para ficarem pelos cantos
esquecidos e abandonados.

(Sarah Magalhães)