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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Terceiro A, de gordinhos


Ah meninas!
E meninos...

Eu tenho tantas coisinhas fofinhas e bonitinhas para dizer-lhes...
que nem sei por onde começar.

Começa do começo abestada!

Então tá...

Vocês conhecem um pouquinho da minha história,
de quando cheguei no Segundo A quase de paraquedas...
E num passe de mágico virei representante de turma
e logo mais comecei brincar de ser poeta.

E sabiam que eu gostei!? Rsrsrs
De representar, de alguma forma, vocês.
E de escrever versos
entre as bolachas recheadas e as aulas de inglês.

Caberiam nessa poesia
milhões de desabafos e
agradecimentos...

Mas, vou tentar relembrar com vocês
de alguns dos nossos bons momentos.

Não consigo imaginar a nossa turma
sem lanches e migalhas de comida espalhadas pela sala.

Quem acha que cortar bolo com faca é sucesso...
Hum, não sabe de nada!

A gente tem nossas diferenças,
mas todos temos algo em comum:
viemos parar em uma turma
que não assiste aula em jejum.

Pão de queijo, suco, biscoito recheado,
bolo de côco, de beijinho, chocolate...
Refrigerante, brigadeiro, casadinho, jujubinhas,
coxinha, risole, kibe, folheados...
Rosca doce, torta de frango,
bolo de cenoura com cobertura e granulado enfeitando...
Copo, guardanapo, cupcake, brigadeiro de colher,
pirulito de morango, amigolate e um monte de mulher...

Nossa turma.

Ah, deixa eu falar...
Porran, teve dias que eu tive vontade de chorar,
falando que já deu, cansei, não aguento mais,
essa escola, essa gente todo dia, esses professores
dizendo para eu me empenhar mais e animar a turma...
e eu tentei, depois escuto que tenho que animar a mim mesma e não a turma...
e já sou meio pirada assim, sozinha, daí ouvindo tantas vozes, fiquei mais maluca ainda!

Falei mentalmente:
Chega dessa confusão...
Vou estudar com a mente leve
e com meu caderno de poesias por perto
para quando precisar externar o que não cabe no meu coração.

Funcionou, eu acho.

A gente viu tanta coisa passar,
talvez, sem perceber o tempo passar...
Quantos de nós não foram embora?
Trabalhar em outro lugar,
estudar no Canadá
ou na UnB
porque passou no vestibular.

A gente recebeu gente nova,
que veio dar aula,
que veio coordenar,
que veio assistir aula,
que veio badernar.

E todos esses "vai e vem's"
formaram a turma que somos hoje:
cheia de diferenças...
No início toda receosa
e talvez preconceituosa.
Dividida em panelinhas,
cada uma já tinha as suas amiguinhas...
Mas em pouco tempo percebemos
que em sala de gordinhos,
juntar as panelas é melhor!

As meninas, ditas novatas,
acredito que foram recebidas com carinho.

Os meninos, nossos heróis,
são os mais lindos de toda a escola
por suportarem-nos todas as manhãs.
Os meninos, foram privilegiados,
por depararem-se todas as manhãs,
com as meninas mais lindas da escola.

Esse ensino médio, meio louco,
amável e conturbado...
Foi uma experiência marcante para todos
e se saiu melhor do que eu havia imaginado.

Eu espero, do fundo do coração,
que de todas essas manhãs de 3º "A"
alguns momentos tenham sido mágicos,
alegres, encantadores, adoráveis...
Espero que cada um de nós
tenha algo lindo para contar aos amigos,
sobre esse terceiro ano.

A essa altura, depois de tanta poesia...
Vocês podem já estar dormindo,
ou até sorrindo, talvez chorando...

(Na verdade é certeza que tem alguém lanchando) Rsrs

Mas danem-se, vou continuar falando... u.u

Os nossos trotes...
Que trotes?

Como pode algo tão besta se tornar
momentos tão divertidos?

Vai saber... Não me imaginava indo a escola de vestido...
Mas senhoras e senhores, quer dizer, senhoritas e senhoritos,
ser Mulher Maravilha, Bela, Pac-Men, Cawgirl, Alice,
Chapeleiro, Bruxa, Minnie, Pirata, Sra Incrível, Vandinha Addams,
Arlequina, Batgirl, Robin Hood e tem mais eu sei, mas cansei...
Ser por um dia a personagem que quiséssemos, foi fantástico.

Eu particularmente achei que ser a Vandinha foi o máximo! Rsrs

Os The Teaches cantaram "Estrada" para nós, formandos...
Engraçado é que por mais "batida" que possa ser a música,
ela tem que ser tocada, porque ninguém sabe o quanto nós caminhamos para chegar até aqui,
nem o quanto nós caminhamos antes de dormir.
E vou falar para vocês, escrevendo esses versos, eu nem cochilei. (é sério)

Entre tapas e beijos
nós crescemos de forma individual
e coletiva.
Amadurecemos.

Entre esse tanto de mulher,
direto a gente viu escorrer o veneno...
Opa, limpa aí... Rsrs
Mas é assim, mulher é mulher e fim.

Mas acima das nossas diferenças,
encontramos uma diferença em comum...
Se é para falar mal de outra turma,
é um por todos e todos por um!

E os jogos de queimada que o digam...

Eu brinco assim,
mas quando a gente lembra
é até divertido...
Já passou.

Eu quero falar para todos vocês,
que valeu muito a pena ter estudado
com os senhoritos.
Cada trabalho maluco que fizemos,
bate-bocas que tivemos,
problemas com professores,
Fenações que perdemos,
Semana de Arte toda divertida
e cansativa...
O passeio para a Chapada
naquela trilha infinita,
o trabalho de Brasília
em que aprendemos a "sustentar"
mais essa tarefa pedida, valia nota né...

Quero agradecer a vocês
por confiarem em mim
como representante,
e como estudante
e como amiga.

E quero dizer-lhes que nesse poema,
não trago versos de despedida...

Eu estou extremamente feliz em saber
que ano vai acabar, o natal vai chegar,
as férias vão existir, o ano vai mudar...

A rotina de cada um de nós vai mudar...
E foi por isso que ansiamos nossas vidas escolares inteiras.

Desejo que cada um encontre um caminho para seguir
e que esse caminho seja iluminado e repleto de conquistas.

Eu já disse que nesse poema, não escrevo versos de despedida.
Digo-lhes que valeu a pena, ter sido por vocês, a representante escolhida.

Entre os passos dos nossos caminhos,
com certeza nos reencontraremos,
seja na rua, na padaria, na esquina,
no trabalho, na faculdade, num bar,
seja no meio da chuva em Águas Claras
ou numa pracinha do Guará...
Seja visitando um parente em Sobradinho,
ou indo ao cinema com algum sobrinho,
ou por que não, em um cruzeiro, no meio da mar!?

Sei lá... Todas as opções estão a nossa frente.

Sigamos cada um, em busca dos nossos sonhos
e sonhemos a cada dia e a cada noite
mais e mais...

Porque sem sonhar, a vida fica meio sem graça, sem tempero...

A gente pode marcar sempre de se encontrar,
para continuarmos o lanches marcantes
que alimentaram nossas barrigas, almas e corações.

Agora acabou.
O vídeo.
O apito do Arley.
A farra do boi.
O robô-cop gay.
A oração antes da aula.
A comilança dentro de sala.
Acabaram as nossas aulas.

Agora acabou
o poema também.

Com carinho, Sarinha.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O beijo do palhaço

Estava ali assistindo ao espetáculo,
junto a alguns amigos do karate,
mas o sol me incomodava
e sob uma árvore fui me esconder...

Para que?

A palhacinha não me encontrou!?
E fui parar no picadeiro:
as crianças, vovozinhas, celulares 
e cachorros me olhavam o tempo inteiro.

Que vergonha, nem deu tempo de arrumar o cabelo...

Conversa pra cá,
conversa pra lá...
Eu um pouco agoniada...

Quando vou me despedir
surpreendo-me 
com uma palhaçada, estalada.

Ai, que vergonha. 

Voltei para a minha sombra
em meio a várias risadas
e com as bochechas coradas.

(Sarah Magalhães)


Poesia inspirada no espetáculo dos palhacinhos Aipim e Macaxeira, em uma apresentação de "Dia das Crianças" no Guará. Espero que tenham gostado dos versos tanto quanto gostei das palhaçadas. Se não tiver assistido ao vivo e quiser dar umas risadas... Eis o vídeo: 

Por quê?
 Macaxeira, eu e Aipim em uma praça guaraense.

sábado, 15 de junho de 2013

Yong



Você não sabe
o trabalho
que está me dando!

Tento traduzir em poesia
sua arte que vejo
quando pela rua
estou andando.

Tem um dragão deitado ao chão
no caminho que percorro
quando da aula estou a voltar.

Sempre passo ouvindo música
e vendo as cores transbordarem
da parede para o ar...

Meu caminho ganha
uma nuvem de fantasia.

E  continuo o percurso assim:
caminhando entre o chão e as nuvens,
com a arte transbordando
da parede e de mim.

(Sarah Magalhães)


domingo, 21 de abril de 2013

Poesia em forma de Brasília

Curvilínea e encantadora,
possui a cor do azul mais intenso,
capaz de alcançar a alma
e clarear nosso coração.

Seus pontos
monumentais
sem dúvida
são sensacionais.

Dizem que é cidade
e que é museu em céu aberto.

Concordo.

Essa cidade tão nova
tem a missão
e uma prontidão
de libertar
dos preconceitos
e desrespeitos
todos aqueles
que circundam
a mente com concreto.

Mostrando
que nem sempre
seu egoísta pensamento
é o mais certo...

As cores brasilienses
estão por aí para mostrar
que viver só de terno e gravata
num escritório com ar condicionado
não significa trabalhar.

Trabalhar
seja aqui ou na cidade que for
necessita dedicação,
tempo e mente livres
para respirar bons ares.

E não estou falando de bares...

Mas dos nossos parques,
cantos e encantos,
pontes, lago e pôr-do-sol,
torre com vista para o horizonte,
fontes de lavar a alma,
praças para deixar
o tempo passar..

Lugares
para se respirar
novos ares.

Brasília tem
nas entrelinhas
sorrisos desenhados.
E nas ruas, brasilienses
que sequer olham para os lados...

Vou sair à procura de sorrisos.

(Sarah Magalhães)


sábado, 13 de abril de 2013

Solidariedade karateca

      Além de escrever poesias e fazer rabiscos, eu também luto, estou na faixa laranja do estilo Uechi-Ryu de Karate de contato e amo muito muito muito essa arte marcial! 
      Mas e daí?
     Nesse sábado de manhã fui doar sangue na Fundação Hemocentro de Brasília, por uma iniciativa que surgiu no tatame, quando o Bruno Portella deu a ideia de reunirmos os karatecas por uma causa social, que não custa nada e é um ato de amor e solidariedade ao próximo...
     A ideia começou pequena, mas aos poucos podemos conseguir mais e mais doadores e em próximas oportunidades reunir um grupo maior de karatecas representando a filosofia de vida da Uechi-Ryu! (:
       Foi a primeira vez que doei sangue e o meu conselho é: doe também <3 Quanto ao medo de agulha ou da dor ou não gostar de ver sangue... Tenho todas as respostas! Rsrs...
     Primeiro, não precisa ter medo da agulha, você precisa verificar se ela é descartável e está lacrada (sempre está); Depois, um elástico é amarrado no seu braço e na hora incomoda por estar apertando, mas essa é a sacada, fiquei tão concentrada nisso que nem senti dor com a injeção; E finalmente, se não gosta de ver sangue, feche os olhos durante o processo! Simples assim. Rsrs
      Saiba quais são as condições para doação de sangue clicando AQUI! 


Bruno, Camila, Letícia, Elaine e eu na Fundação Hemocentro de Brasília



































Solidariedade

Despertando sem medo de agulha
nem preguiça para de sair de casa.

Um elástico apertando o braço
vai distraindo a mente 
da vinda dor da agulhada...

Que nada, nem dói! 

O sangue passa pelo cordão 
que enche a bolsa 
de um vermelho amor
chamado doação.

Passa o tempo pelo ar...

Passam caretas pelas faces amedrontadas...
Passa a solidariedade pelas cadeiras acolchoadas...

Passam bons sentimentos pelos corações de quem doa...

Passe um dia em sua cidade num ponto de doação,
para doar a chance da vida e alimentar o seu coração.


Doar sangue é um ato de amor.

(Sarah Magalhães)



Com carinho, Sarinha.