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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tontura

Mãos trêmulas,
coração cambaleante
e mente delirante.

Estou tão perturbada,
meio tonta e desnorteada.

As vezes tropeço
em pedras invisíveis
e as vezes desfaleço
em momentos imperceptíveis.

Não sei o que me deixa
assim...

Não sei o que me deixa
assim...

Não sei o que acontece
bem aqui, dentro de mim,
que suga todas minhas forças
e faz eu ficar... sem pensar.

Parece um mundo paralelo,
aonde estou presa, numa bolha...

Uma bolha flutuando pelo mundo real.

(Joana Marques)

sábado, 9 de junho de 2012

Saudade

Ficar te esperando
em frente ao pc.
Aguardando seu email
como em filmes da tv.

Ligo essa geringonça.
Abro a caixa de entrada:
olho espero atualizo a página.
Não há email, não há resposta, não há nada.
Há amor.
Há distância.
Há tudo em abundância...
tanto carinho como mal jeito,
tanto amor como preconceito.

Eu sinto saudades tua.
Sei que sou ansiosa.
Sei que me ama calma ou nervosa
e que me olha de um jeito só teu.

Estou pensando tanto em você, em como está.
Não sei se ri, se chora, se varia entre as emoções.

Sei que te quero muito bem
e quero continuar sentindo 
angústia saudade medo 
desespero esperança amor.
Para receber uma notícia sua e vibrar 
como se uma medalha de ouro 
acabasse de ganhar.

Quero para sempre o nosso vínculo.
Não vejo posse,
só o que vejo é cumplicidade
e o que mais sinto,
se chama saudade.

Saudade boa,
saudade com amor,
dessas que a gente sabe 
que só aparece para fortacer nosso laço...

E que no reencontro,
esmaga-se em um abraço.

(Joana Marques)

Meus segundos e terceiros e quartos nomes...


O meu nome é Sarah e as poesias do caderno são de minha autoria, mas não se assuste ao ler algo assinado como Carina M., Joana Marques ou Sr. Amor, são personagens criadas por mim. 
Quando comecei a escrever, queria saber a opinião de uns amigos sobre os meus versos escritos. Nessa época, o caderninho era o azul e resolvi passar umas poesias minhas para lá, mas com um pseudônimo, para ver se alguém iria reparar. Misturei minhas poesias com músicas que eu gosto, uns desenhos bonitinhos e autores famosos, e entre eles coloquei a primeira personagem que criei "Carina M.".
O caderninho passeou de mão em mão até que para a minha bolsa voltou. Alguns nada comentaram, outros gostaram e se emocionaram, alguns disseram ser uma fofura, mas sobre a Carina, não falaram coisa alguma. 
No dia seguinte, estava eu com o caderninho em mãos e uma amiga minha veio conversar, me perguntou quem era essa Carina, -dei um sorriso de canto de boca- ela falou que gostou muito do caderno e que nunca tinha ouvido falar dessa autora, que quando chegou em casa foi pesquisar e nada o Google foi capaz de lhe informar.
Confesso que fiquei muito feliz e aquilo me motivou a escrever. Eu contei para ela, que não iria encontrar nada no Google mesmo, porque quem escreveu os versos fui eu. Ela olhou para mim e quase me bateu, me perguntou porque não havia dito antes, eu respondi que era um teste e queria ver se iriam reparar.
Nós rimos do acontecido e desde então eu não parei de brincar com as palavras, de mudar o rumo da prosa e de rimar nada com qualquer coisa.
Depois de assinar como Sarah Matos Magalhães algumas poesias, fui criando meus segundos e terceiros e quartos nomes -os pseudônimos- que hora ou outra podem encontrar por aqui.
Espero que todas essas palavras combinadas com carinho, agradem a cada leitor que folhear esse novo caderninho.

Com carinho, Sarah.