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terça-feira, 7 de junho de 2016

Mundo

Afinal, este é um caderno de poesias.
É um caderno de sentimentos meus.
Talvez do mundo,
mas com certeza meus.

Hoje minha mente está nublada,
vejo a história ciclicamente se repetindo.
Eu vejo enevoada minha vida
assim também.

E segue, seguimos, em círculos.

Acho que estou tonta.

Sarah Magalhães

sábado, 14 de novembro de 2015

Solidariedade

Hoje as palavras são gotas de solidariedade caindo sobre o papel.
Solidariedade à dor que ainda acompanha as famílias em Mariana, aqui no Brasil.
Solidariedade às famílias na França, após o atentado em Paris.

Solidariedade ao mundo e suas dores.

(Sarah Magalhães)


sábado, 24 de novembro de 2012

Cedo ou tarde

Já é tão tarde e eu estudo...
estudo o mundo e o que cai na prova logo mais.

Não sei se 3 horas da manhã é tarde ou cedo,
mas também tanto faz.

Estou quase um mudo e surdo,
no silêncio maravilhoso da madrugada.

Mas por dentro sou uma cachoeira,
ouvindo a natureza e barulhando com a água.

Sem água.

O que barulho são os pensamentos...
Incessantes e inquietantes.

Movimento meu olhar sobre os papéis
movimento minhas ideias para lá e para cá...

Movimento o silencioso intelecto
sem barulhar algum objeto,
porque a casa pode acordar.

Assisto slides dinâmicos
e esboço cálculos falhos
em um papel com desânimo...

Em um papel que vai para o lixo
em um breve movimento mecânico.

Que lixeira divertida,
cheia de coisa colorida:
desde papel do colégio
até embalagem de comida.

Vou acabar mais uma lista
de perguntas cansativas
e problemas que adotei
para provar que estudei.

Depois deito para dormir e logo mais acordar e sair
para recomeçar a rotina com mais provas do que a gente imagina...

(Sarah Magalhães)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para dois amores

Hoje é um dia especial
e é dia de falar de amor.

Porque dois amigos queridos
fazem aniversário
meu irmão e meu primo.

Tenho até receio
de escrever sobre esses dois,
de tropeçar nas palavras
e só perceber depois...

São dois anjinhos
de muita energia, alegria
e amor que sempre contagia.

Em alguns pontos são parecidos,
especialmente no quanto são
-pela família e pelos amigos-
amados e queridos.

Energia sempre de sobra.

Sorriso no rosto ao caminhar.

A roupa suja de jogar bola
e o corpo forte de tanto treinar.

As mãos rápidas para agarrar
a bola que no gol vai chegar.

As mãos firmes e um olhar cativante
que te convidam para dançar.

Dois amigos tão lindos,
de sorrisos de criança
e de mente turbilhante...

Os dois dentro do meu coração.

Um bem ao meu lado todos os dias
e até durante as refeições.

O outro mais afastado, um pouco distante,
mas nas noites estreladas, bem ao meu lado,
presente em minhas orações.

Juninho sabe que é meu irmão mais bonito
e também o meu preferido.

Sempre disse isso...
e ainda digo.

Ele responde "Ainda bem, né!?"
e depois solta um riso.

Dudu, levanta as pessoas da cadeira
para poder aproveitar a tarde inteira.
E com o seu olhar lembra que cada instante
é para se amar, sorrir, curtir...

Eu não sei descrever o amor,
mas sendo o que for,
sei que atravessa a vida e a despedida,
vai além de hoje,
vai além do agora,
vai além do físico...
e nunca vai embora.

Com essa poesia escrevo o meu amor
e desejo sempre essa boa energia,
amor, alegria e companhia.

Por esses meninos
tenho um carinho imenso
e um amor enorme, tão intenso
que ultrapassa barreiras
de idade, de fase,
de planos, de mundos,
de tudo.

Feliz aniversário meus amores.

Com carinho, Sarinha.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tontura

Mãos trêmulas,
coração cambaleante
e mente delirante.

Estou tão perturbada,
meio tonta e desnorteada.

As vezes tropeço
em pedras invisíveis
e as vezes desfaleço
em momentos imperceptíveis.

Não sei o que me deixa
assim...

Não sei o que me deixa
assim...

Não sei o que acontece
bem aqui, dentro de mim,
que suga todas minhas forças
e faz eu ficar... sem pensar.

Parece um mundo paralelo,
aonde estou presa, numa bolha...

Uma bolha flutuando pelo mundo real.

(Joana Marques)