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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Planos para fevereiro

Será que esse seria,
um fevereiro sem poesia?!

Talvez dona Sarah estivesse
apenas pensando em algo diferente
para publicar...

É interessante unir a arte ao mundo real,
eleger a ela uma função social.

Gostei da ideia.

Em fevereiro então,
é provável que você leia
um bom
poema de atitude
ou um
verso sobre educação.

A sutil educação de se viver,
de saber aproveitar a saúde
e de doar sem buscar algo em troca.

Esse mês por aqui,
talvez você leia
alguns versos que te impulsionem
a levantar da cadeira.

Com carinho, Sarinha.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Papel velho

Perdido
entre folhas
amarelas
de um velho
caderno de receitas.

Uma senhora
encontra um bilhete
com poesias
muito bem feitas.

O papel não tem autor nem dono...
Tem medo de ser descoberto
e por isso parece estar escondido.

Tem muito carinho
e amor expressados,
prontinhos para serem
revividos, relembrados.

A senhora,
quando jovem,
o guardou ali
e hoje,
já de cabelos brancos
ainda o lê e sorri.

(Sarah Magalhães)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O caminho que quer carinho

Conhece esse caminho?
Ele é cheio de cores
e amores esquecidos.

É vazio.
É vazio de amor,
ele precisa de alguém
que ao caminhar por ele,
não pense apenas no destino,
mas que saiba valorizá-lo.
Cultivá-lo.

As suas cores pastéis
devem ser cativadas 
para que possam novamente florir.

O caminho quer sorrir,
mas precisa de ajuda.

Quem passar por aqui,
que reze ou plante uma flor.
Assim, ao passar,
uma nova cor há de deixar.

(Sarah Magalhães)

domingo, 24 de junho de 2012

Sem nostalgia

Sem nostalgia hoje...?
Mas todo dia tem um quê de nostalgia.

Gosto de recordar aqueles dias, 
ou umas boas poesias, 
aquelas mordidas, caretas, carinhos, conversas...

Gosto muito de tentar te agradar,
porque amo te fazer me amar:
com besteiras
com docinhos
com beijinhos
com carinhos
com sorrisos
com amor...

Queria que essa fosse mais uma poesia
que te trouxesse alegria,
mas desta vez sem a sessão de nostalgia...

Mas não dá...
Não dá para falar de agora
sem lembrar do que já passou.
Não sei dizer "Eu te amo"
sem lembrar que também me amou
e porque amou
e quando foi...

Talvez a minha maior alegria,
será te escrever uma canção
e poder cantar todinha pra você,
do fundo do meu coração.

Alguns dizem por aí
que eu tenho o dom...
De escrever, de encantar, de cativar,
de cultivar o que há de bom...
Fico toda metida,
mas sequer sei se é verdade,
já que a canção que um dia te escrevi...
larguei num canto
pela metade.

Mas para parar 
de remoer o passado,
a 'fita' vou acelerar...

tsss tsss tsss tsss

Hoje em dia ninguém mais usa fita,
mas eu achava divertido.

Eu também penso no futuro,
não me prendo a um tempo passado...
Porque bem, 
para escrever o que passou,
não se precisa de tanto 
imaginar, criar, pintar, desenhar
(na verdade precisa, mas vou deixar essa passar)

Agora, quando se olha para frente
com os olhos da imaginação...
Aí é que a farra começa 
e quer chamar atenção.

Eu mesma, as vezes fujo
da rotina
do tempo
e se pudesse 
até do espaço fugiria...

As vezes viajo
e me imagino contigo
dividindo um apertamento
meio básico, com um ar amigo.

Imagino a gente 
na cozinha
na varanda
no quarto
na sala de estar...

Imagino até você me esperando para o jantar,
sentado numa poltrona cor de berinjela
e terminando de ler mais uma revista 
daquelas suas de mangá.

Ou no fim de semana, me abraçando
e perguntando qual será 
o prato do dia
que eu vou te preparar.
E eu respondo com um beijinho
que é melhor você esperar,
por algo doce como brigadeiro
e quente como acarajé.
Gostoso como tapioca
e crocante como cookie.
Diferente como picolé de jabuticaba
e tranquilizante como mel.

Ah, sei lá... 
vou inventando um monte de besteira pra falar
e te enrolar.
Pra te levar pra um cantinho tranquilo, só nosso.
Pra gente esquecer dos problemas,
                   dos dilemas
                   dos floemas
                   dos edemas
Pra eu parar de falar besteira,
quando você realmente não mais aguentar...

Pra gente viver nossos dias,
escrever novas poesias.
Pra você compor uma melodia
e eu escrever o resto da canção.

Para que tudo que eu imagino um dia se realize,
eu sempre faço uma oração:
Pedindo paz, saúde, alegria, amor...
Desejando que os meus sonhos 
algum dia
tenham alguma veracidade
e se tornem no futuro,
novos dias de nostalgia,
dos quais irei sentir saudade.

(Sarah Magalhães)

sábado, 9 de junho de 2012

Saudade

Ficar te esperando
em frente ao pc.
Aguardando seu email
como em filmes da tv.

Ligo essa geringonça.
Abro a caixa de entrada:
olho espero atualizo a página.
Não há email, não há resposta, não há nada.
Há amor.
Há distância.
Há tudo em abundância...
tanto carinho como mal jeito,
tanto amor como preconceito.

Eu sinto saudades tua.
Sei que sou ansiosa.
Sei que me ama calma ou nervosa
e que me olha de um jeito só teu.

Estou pensando tanto em você, em como está.
Não sei se ri, se chora, se varia entre as emoções.

Sei que te quero muito bem
e quero continuar sentindo 
angústia saudade medo 
desespero esperança amor.
Para receber uma notícia sua e vibrar 
como se uma medalha de ouro 
acabasse de ganhar.

Quero para sempre o nosso vínculo.
Não vejo posse,
só o que vejo é cumplicidade
e o que mais sinto,
se chama saudade.

Saudade boa,
saudade com amor,
dessas que a gente sabe 
que só aparece para fortacer nosso laço...

E que no reencontro,
esmaga-se em um abraço.

(Joana Marques)

Meus segundos e terceiros e quartos nomes...


O meu nome é Sarah e as poesias do caderno são de minha autoria, mas não se assuste ao ler algo assinado como Carina M., Joana Marques ou Sr. Amor, são personagens criadas por mim. 
Quando comecei a escrever, queria saber a opinião de uns amigos sobre os meus versos escritos. Nessa época, o caderninho era o azul e resolvi passar umas poesias minhas para lá, mas com um pseudônimo, para ver se alguém iria reparar. Misturei minhas poesias com músicas que eu gosto, uns desenhos bonitinhos e autores famosos, e entre eles coloquei a primeira personagem que criei "Carina M.".
O caderninho passeou de mão em mão até que para a minha bolsa voltou. Alguns nada comentaram, outros gostaram e se emocionaram, alguns disseram ser uma fofura, mas sobre a Carina, não falaram coisa alguma. 
No dia seguinte, estava eu com o caderninho em mãos e uma amiga minha veio conversar, me perguntou quem era essa Carina, -dei um sorriso de canto de boca- ela falou que gostou muito do caderno e que nunca tinha ouvido falar dessa autora, que quando chegou em casa foi pesquisar e nada o Google foi capaz de lhe informar.
Confesso que fiquei muito feliz e aquilo me motivou a escrever. Eu contei para ela, que não iria encontrar nada no Google mesmo, porque quem escreveu os versos fui eu. Ela olhou para mim e quase me bateu, me perguntou porque não havia dito antes, eu respondi que era um teste e queria ver se iriam reparar.
Nós rimos do acontecido e desde então eu não parei de brincar com as palavras, de mudar o rumo da prosa e de rimar nada com qualquer coisa.
Depois de assinar como Sarah Matos Magalhães algumas poesias, fui criando meus segundos e terceiros e quartos nomes -os pseudônimos- que hora ou outra podem encontrar por aqui.
Espero que todas essas palavras combinadas com carinho, agradem a cada leitor que folhear esse novo caderninho.

Com carinho, Sarah.