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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Conversa

Conversa não tem hora
para acontecer.

Pode ser sob o sol 
ou se começar chover.

Porque para conversar, 
a gente tem que estar
com quem se gosta.

Jogar conversa fora.
Trocar um dedo de prosa.
Botar o papo em dia.

Conversa boa a gente enrola
e o tempo passa de fininho
sem nem a gente ver.

Conversa boa nem sempre demora
mas pra gente vale o tempo que render.

Conversa boa a gente lembra
para sempre.

Conversa boa a gente tem
que relembrar...

E aproveitar, para conversar.

O que menos importa para conversar
é onde a outra pessoa está. 

Tem gente que conversa só com o coração...

E é tão bom.

Sarah Magalhães

Na foto, pausa para uma conversa boa com Maria Vitória. 

sábado, 14 de novembro de 2015

Solidariedade

Hoje as palavras são gotas de solidariedade caindo sobre o papel.
Solidariedade à dor que ainda acompanha as famílias em Mariana, aqui no Brasil.
Solidariedade às famílias na França, após o atentado em Paris.

Solidariedade ao mundo e suas dores.

(Sarah Magalhães)


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Praça do Índio

Fruto de muito estudo e pesquisas realizadas no decorrer da 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, os textos a seguir foram produzidos com o objetivo de compartilhar um pouco do que é a Praça do Compromisso e qual a sua importância histórico-cultural para Brasília.
Obrigada Giulia Bacarin, Larissa Gali e Rafael Borges por entrarem na onda e serem uma equipe tão fantástica! E obrigada papai e Juninho por me ajudarem com as fotografias!
Ah, é claro que esse trabalho também rendeu uma poesia! Rsrsrs Espero que gostem!

            O Distrito Federal abriga desde pequenas pracinhas entre as quadras residenciais até a grandiosa Praça dos Três Poderes, que abriga os poderes supremos da República.
         Porém, muitas vezes distante dos olhares da população - na Asa Sul da cidade-avião, entre as quadras 703 e 704 - encontra-se a Praça do Compromisso, também conhecida como Praça do Índio.
          Inaugurada em memória ao assassinato do índio pataxó hãhãhãe Galdino Jesus dos Santos, a praça guarda duas esculturas criadas gratuitamente pelo artista Simon Franco, os monumentos representam uma pessoa sendo queimada e uma pomba.
          As obras, localizadas no centro da praça, remetem ao índio que foi queimado vivo por cinco rapazes de classe média de Brasília enquanto dormia na parada de ônibus na madrugada do dia 19 para 20 de abril de 1997.
          Símbolo do fim do isolamento temporal do fato, a praça imortaliza o apelo por paz e respeito.


          Entre os traços brasilienses e as curvas formadas entre a arquitetura e o pôr-do-sol, entre as pontes dispostas sobre o lago Paranoá, as torres de televisão, Praça dos Três Poderes, Esplanada dos Ministérios, Memorial JK, Panteão... Entre os maiores monumentos da capital, encontram-se importantes peças formadoras da identidade cultural candanga. E entre as quadras 703 e 704 da Asa Sul, na simples Praça do Compromisso, há pequenos monumentos com gigante significância histórico-cultural e ainda muito desconhecidos pela população nacional.
          As esculturas que representam uma pessoa em chamas e uma pomba, localizadas no centro da Praça do Compromisso e criadas pelo renomado artista goiano Siron Franco, simbolizam um evento histórico que estampou manchetes de jornais em abril de 1997: o assassinato do índio pataxó hãhãhãe Galdino Jesus dos Santos.
          O índio Galdino foi queimado vivo por cinco rapazes de classe média de Brasília enquanto dormia em uma parada de ônibus da Asa Sul. Os rapazes fugiram e Galdino morreu horas depois com 95% de seu corpo queimado. Um chaveiro que passava pelo local no momento do crime anotou a placa do carro no qual os rapazes fugiram após atearem fogo no índio de 44 anos.
          No dia anterior ao incidente, 19 de abril - Dia do Índio, Galdino chegou a Brasília para participar de congressos em reivindicação à terra indígena Caramuru-Paraguaçu que estava em conflito fundiário com fazendeiros no sul da Bahia. Ao final do dia 19, não pode entrar na pensão em que estava hospedado e procurou no banco da parada de ônibus um abrigo para passar a noite. O motivo do assassinato tornou-se questionamento nacional, levantando-se hipóteses quanto a intransigência com o diferente, a violência banalizada e quanto ao respeito a dignidade indígena.
          Popularmente conhecida como Praça do Índio, a praça carrega esculturas que representam o fim do isolamento temporal do assassinato de Galdino e mantém vivo o compromisso de respeito as diferenças.



Leia a poesia Sobre o valor da vida, também fruto desse trabalho! (:
Com carinho, Sarah Magalhães.


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Novidades de fim de ano, ou de ano novo...

Olá Senhoritas e Senhoritos,

Venho trazer notícias boas e desejar um feliz ano novo para todos, desejar que seja realmente um novo ano e cheio de alegrias, paz, conquistas, poesias, saúde, amor e sucesso!
Bem, e quanto as notícias... quero anunciar que para esse início de ano, estou preparando um novo prêmio para realizar o segundo Sorteio do Caderno Descolorido!
Estou pensando em algo no clima de volta as aulas...
Aqui está atrasada, eu sei rs a foto da vencedora do primeiro sorteio, Cris, do blog Casa da Sorte (:



Além disso, tenho entre os meus planos para 2012, criar um canal ativo para o Caderno Descolorido no youtube, com vídeos das poesias já publicadas aqui e também de inéditas! Espero que dê certo...

Feliz ano novo para todos vocês, obrigada por acompanharem esse caderno de poesias pelo blogfacebook e twitter, até 2013! (:

Com carinho, Sarinha.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Então, é natal?


Quanta energia é notada
na véspera do natal!

São tantos enfeites pelas ruas...
Árvores, antes nuas,
agora piscantes e enfeitadas.

São tantos sonhos e fantasias
que no decorrer do ano ficaram empoeiradas e esquecidas...

Mas renascem com o espírito natalino,
enquanto guirlandas de hipocrisia são dispostas
sobre portas bem ornadas com bolinhas e sinos.

Acho uma pena que esse banquete tão pomposo,
com velas e bonecos de neve,
não se estendam a todo o povo,
que as vezes, nem um copo d'água limpa bebe.

O maior brilho do natal
(os pisca-piscas escandalosos)
ofusca o meu olhar para ver
a verdadeira solidariedade, amor,
união, fraternidade, paz e felicidade.

Que todos os dias devemos
proporcionar e receber.

Sem os disfarces de um velho senhor,
morrendo de calor em sua bela e vermelha roupa,
com um saco de presentes e uma esquisita touca.

(Sarah Magalhães)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O que quero

Quero mais a paz
do teu sorriso.
Quero mais o brilho
dos teus olhos.


Quero mais um momento contigo.
Para mostrar
o quanto
ainda te cativo.


(Sarah Magalhães)