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domingo, 6 de novembro de 2016

Teatro tem espaço

Teatro tem espaço,
tem espaço sim!

Teatro cabe em palco,
cabe em pátio,
cabe no jardim...

Teatro cabe em cada canto
onde há inspiração
e gente bem disposta
a trabalhar com dedicação.

Teatro tem espaço,
tem espaço sim!

Tem espaço na escola,
tem espaço no coração.

A magia do teatro transforma tudo em arte.

Não há mal tempo, vendaval,
gritaria, poeira, cenário, luz,
falta de figurino ou de cadeira
que desfaça o espetáculo...

Nem mesmo uma goteira gotejando no palco.

O teatro, meus caros, é um espetáculo raro,
que transforma nosso espaço e se aconchega no coração.

O passe de mágica:
gratidão.

O espaço do teatro é o espaço que estiver.

Acontece de toda maneira e cabe onde quiser,
até aqui neste poeminha.

Sarah Magalhães

Poema inspirado pelo Festival de Teatro organizado pela professora e amiga Fernanda com seus alunos em um colégio da rede pública de ensino do Distrito Federal. As peças foram lindas, todo o trabalho foi emocionante! Então, amigos, viva ao teatro! E ao espaço da escola! <3



Beijocas, Sarinha. 




segunda-feira, 3 de outubro de 2016

PoemaGo

Venho aqui apresentar a vocês o novo projeto de intervenção poética do Caderno Descolorido: o POEMAGO! Que é uma versão poética do aplicativo PokémonGo.
Estou espalhando poemas pelas paredes para serem capturados por quem passar pelos PoemaStops, que são esses cartazes com um envelope cheio de marcadores de página com versinhos do Caderno Descolorido:



Os PoemaStops estão espalhados pelo Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília, mas se você tiver uma outra sugestão de lugar e quiser me ajudar a espalhar poesia por aí entre em contato comigo aqui pelo blog ou pelo facebook! <3


E para a brincadeira ficar melhor, vou sortear uma caneca Pikachu, dois chaveiros pokebola e seis marcadores de página entre os seguidores do Caderno Descolorido no facebook. Participe neste link: https://www.facebook.com/cadernodescolorido/photos/a.245881442189944.50229.245111258933629/966141070163974/?type=3&theater


 Espero que gostem, encontrem muitos PoemaStops e que capturem muitos poemas! 
E participem dessa brincadeira comigo!
Boa sorte a todos e dia 12 divulgo o resultado aqui!!!

Beijocas, Sarinha.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Frágil

Ontem, domingo (28), tive o prazer de assistir à última apresentação desta temporada de espetáculos do grupo Frágil. A peça Frágil, esteve em cartaz no Teatro H2O, no Recanto das Emas, entre os dias 23 e 28 de agosto e, com o apoio da Funarte -que incentiva a ocupação dos teatros do Distrito Federal- pode acolher gratuitamente um público amplo e que muitas vezes teve ali o seu primeiro contato com o teatro.

O espetáculo conta com a direção de Cléber Lopes, dramaturgia de Jonathan Andrade e o brilhante elenco composto por: Gizele Ziviank, Magno Telles, Maria Eugênia Félix e Ricardo César.

A peça aguça, alfineta, inquieta, acolhe e desconcerta intimamente o público, que sente sussurrar em si o mais forte e mais frágil que há na própria existência. Retratando cenas mais do que presentes nas nossas vidas, o grupo mescla de tamanha forma a ficção e a realidade que o público flutua entre o real e o espetacular. As fragilidades das personagens refletem muitas histórias que carregamos conosco e que nos fazem enxergar a força que elas impulsionam em nós.

Quantos sentimentos não são despertados neste espetáculo entre todos os elementos (simples, certeiros e acolhedores) de figurino, cenário, atuação, interação, iluminação, som, direção, texto... A magia acontece no teatro meus caros, e cada lágrima e gargalhada despertadas em nós são efeito de um grande e forte trabalho do grupo Frágil.

A arte tem esse poder de inquietar, incomodar, doer... E também de afagar, consolar, dar colo. A arte pode gritar silenciosamente, ela tem o poder de dar voz e o poder da arte não pode ser abafado. Os nossos teatros precisam ser palco, precisam de vida, precisam ser ocupados! E foi um prazer ver tão vivo e pulsante um "pequeno teatro" em uma "pequena cidade", enquanto o nosso monumental Teatro Nacional, no coração de Brasília, está fechado para a arte e para nós.

Então, fica a dica, conheçam o grupo Frágil (esta é a página deles no facebook: Frágil) e acompanhem as diversas formas de arte onde você mora, ocupem os espaços culturais que puderem, divulguem os espetáculos que conhecerem e embriaguem-se de arte e de amor! <3 

Abaixo algumas fotos do espetáculo: 
(Créditos das imagens: Luis Alves)

Em cena Gisele Ziviank.
Em cena Magno Telles.
Em cena Maria Eugênia Félix.
Em cena Ricardo César.

Beijocas, Sarinha.


domingo, 20 de outubro de 2013

Vício em verso


Todo mundo tem um vício,

mesmo que não saiba.

Tenho vício por sorrisos
e os encaixo nos meus versos,
mesmo que não caiba.



(Sarah Magalhães)

sábado, 15 de junho de 2013

Yong



Você não sabe
o trabalho
que está me dando!

Tento traduzir em poesia
sua arte que vejo
quando pela rua
estou andando.

Tem um dragão deitado ao chão
no caminho que percorro
quando da aula estou a voltar.

Sempre passo ouvindo música
e vendo as cores transbordarem
da parede para o ar...

Meu caminho ganha
uma nuvem de fantasia.

E  continuo o percurso assim:
caminhando entre o chão e as nuvens,
com a arte transbordando
da parede e de mim.

(Sarah Magalhães)