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domingo, 28 de abril de 2013

Cabe em uma fotografia

Eu só queria
uma bola de sorvete
de abacaxi,
com calda de chocolate,
castanhas, duas cerejas
e você aqui...

Queria ter o pôr-do-sol para sempre,
um pano xadrez para sentar,
ficar assim de bobeira,
deixando o tempo
p a s s a r . . .

Seu jeito simples
de me fazer sorrir,
com caretas e olhares sérios
seguidos de beijinho...

Sei lá, podia ter um marshmallow também...

Tudo isso tão leve e bonito,
cabe em uma fotografia.

Caberia,
mas é uma pena
que eu esteja
aprendendo crochê
com a minha tia.


(Sarah Magalhães)




segunda-feira, 11 de março de 2013

Beijo

Chegou em silêncio
e beijou-me tão de leve...
Quase não percebi!

Não fosse pela sua doçura,
delicadeza e carinho...

Diria que é um ladrão,
que roubou com o beijinho,
meu amor e coração.

Lembro até hoje
do leve beijo
com sabor
de algodão doce.

(Sarah Magalhães)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sol...

Sol

Tem calor de saudade,
de vontade de estar junto,
mas não grudado...

Grudado não é preciso,
vai que o outro está todo suado...

A poesia ao sol

Tem o valor de um beijo guardado
e o brilho do olhar mais apaixonado.

E tem a força da lembrança,
mesmo que distante.

O sol, a poesia,
um segundo amante,
são pedras preciosas,
ora ocultas pela noite,
ora expostas para o mundo...

Ou para quem quiser enxergar.

A poesia vem e vai
da mesma forma
que o sol me distrai.

(Sarah Magalhães)

domingo, 23 de setembro de 2012

Vento

Beijos mandados ao vento.
Um sopro de volta.
É a resposta do vento
dizendo que gosta.

(Sarah Magalhães)

domingo, 17 de junho de 2012

Antes de dormir

Mais eu tenho para lhe escrever,
mas agora vou dormir.

Queria rimar e anoitecer
escrevendo sobre o céu
                 as nuvens
                 as estrelas
                 e contando casos
                 sobre você.

Mas ainda sou pequena
e tenho horários a cumprir,
por isso aqui lhe deixo um beijo
e um abraço para concluir.

(Sarah Magalhães)

sábado, 16 de junho de 2012

Ternura

Suas poesias chegam a mim
como rosas que nunca perderão seu perfume.
Como beijos suaves e doces
que sempre irei me lembrar.
Cada palavra, escrita tua,
desperta um sorriso meu,
um brilho no olhar.

(Sarah Magalhães)

domingo, 27 de maio de 2012

Princesa

Mamãe e papai sempre
me ensinam a ter bons modos,
como uma princesa.
Toda a família me mima,
paparica, como uma princesa
que realmente devo ser.
Papai me proteje como um rei
proteteje a sua filha princesa
naqueles contos de fada.

Naqueles contos de fadas
que eles me contavam,
a pouco tempo atrás
Quando com histórias lindas de princesas e dragões
me ninavam
E em que tão pouco tempo eu adormecia,
apesar de relutar, lutar
contra as pálpebras
que se queriam fechar.
O escuro vencia,
e me restava esperar até o outro dia
para saber a final,
o final, feliz.

Talvez, mamãe e papai temam
que eu só acorde desta fantasia,
deste mundo de princesa
Quando com coragem e ousadia,
montado em seu cavalo branco, um príncipe
Sim, um príncipe!
Em um beijo me desperte,
e as minhas mãos aperte, guiando-me
até o altar.

Talvez seja esse o seu medo:
perder a linda princesinha, que criaram
juntos, e transformaram em
uma daminha, linda.

Talvez, porém,
o medo parta de outro lado.
A princesa
não quer crescer,
nem do seu castelo descer,
dos seus pais não quer largar,
e do príncipe, quer escapar.
Ela quer para sempre
viver, nesse mundo
de reis e rainhas,
fadas madrinhas...
Sempre ao lado de papai e mamãe,
sem nem pensar na obrigação
de futura rainha ser,
na obrigação de crescer
e um dia, seu próprio reino ter.
               
                (Sarah Matos Magalhães)