Go Roku Shitchi Hatchi A base do kata Sanchin é a importante sanchin dachi.
Cinco Seis Sete Oito
Para treinar não dá para ser preguiçoso nem afoito.
Kyu Jyu
Deve-se buscar o equilíbrio nos ensinamentos de Kanbum.
Nove Dez
Contar em japonês é facinho até dez...
O Katate Uechi-Ryu é uma arte marcial oriunda de Okinawa (Japão) e desenvolvida pelo mestre Kanbum Uechi. Inicialmente chamada "Pangainun-ryu Todi-jutsu (meio-duro e meio-mole)" foi renomeada em homenagem ao seu fundador.
Hi queridos! Hoje tenho novidades! haha
Vou fazer uma temporada de posts poético-marciais, tentando unir a arte de escrever à arte marcial Karate, já que pratico as duas, talvez dê certo... Digam-me o que acham!
Vou começar contando um pouco
de tudo isso...
Quais são meus planos...
Antes do Caderno Descolorido,
joguei na rede o "Karate On"
para falar do Karate Uechi Ryu...
Aos poucos deixei ele de lado, empoeirado.
Mas agora acho que reanimei,
porque a poesia e o karate
muitas vezes são vistos com alguns mitos
e com preconceito...
Talvez eu consiga desmistificar um pouco disso
e contar umas curiosidades, ou simplesmente conversar
sobre o que amo praticar.
Então, aguardem as poesias que dirão
sobre como poesia não precisa ser arcaica
e como lutar não é só para os caras fortões.
Eu misturo palavras esquisitas numa estrofe
e aplico um adjetivo mais esquisito ainda,
rápido como um golpe.
Eu tento me esquivar numa luta
e contra-atacar com versos
a amnésia que me dá
na hora que pego papel e caneta
para poetizar.
Até logo senhoritas e senhoritos,
voltarei com muitos versos
e o que mais eu conseguir ir produzindo.
Hoje é dia do fotógrafo...
Eu nem sabia.
Mas achei legal.
O que seria de mim sem uma fotografia
para eternizar um momento especial?
Hoje é dia do fotógrafo
e eu me lembrei
de um álbum de fotos minhas
que com carinho guardei.
Álbum de bebê que papai fotografou
e com carinho minha mãe montou.
Álbum de formatura, que costuma custar uma fortuna.
Álbum de natal, mesmo que eu não tenha saído com um sorriso legal.
Agora a gente tem o instagran,
o facebook, flickr e tumblr,
tem tanta mídia social
que nem precisamos de papel.
Talvez amanhã o jornal
seja somente virtual
e adeus daremos às bancas
de revistinhas, de figurinhas, de jornal.
O tempo voa.
O homem, evolui?
O tempo voa.
Nossa memória cheia de imagens,
não esquece um momento ao observar
uma fotografia que tivemos o carinho de guardar.
Tem vezes que eu quero morrer rápido... Mas tem vezes que eu quero ser um velho pirado.
Eu quero ser uma senhora gatona que corre maratonas e que ainda tenha lucidez para escrever e ainda tenha bom gosto musical e muito amor. É.
A gente pode trabalhar isso,
se namorar, viajar o mundo.
Eu vou tietar você,
aonde quer que você toque,
o que quer que você cante.
Sua fã numero um, companheira,
amiga, confidente, amante.
A gente pode casar e ter filhos,
comprar uma casinha num lugar tranquilo
(cheio de natureza, ou perto de um parque para correr
e para os meninos irem brincar).
Trabalhar com música, arte,
fazer artesanato, semear poesia,
publicar um livro, cantar um dia contigo.
Envelhecer, sem ver o tempo correr.
Deixar o cabelo grisalho.
Um dia ou outro a barba sem fazer.
Lembrar histórias da nossa adolescência,
o nosso primeiro abraço, riso e beijo,
o primeiro amasso, encontro,
o primeiro verso da nossa história.
A gente pode envelhecer juntinhos,
nossos filhos já, cada um seguindo o seu caminho.
Você um velho louco pirado,
com uma senhorinha grisalha
e em forma do lado.
Seríamos dois velhos loucos
um pelo outro.
Seríamos dois velhos pirados
e apaixonados.
Mas a gente também pode ir
comer uma pizza em vez disso, sei lá...
Um dia minha mãe volta do trabalho contando que indicou uma poesia minha para não sei quem... Tudo bem. Termino de lavar a louça. Ela me conta que o marido de uma amiga leu meu blog e gostou muito e mandou um livro lindo para mim e que ele disse que sou uma escritora e que tenho que conhecer o mundo e eu fiquei tão feliz! O tal livro é "O flâneur, de Edmund White" Um passeio pelos paradoxos de Paris.
Essa historinha toda e o primeiro capítulo do livro me inspiraram a escrever a poesia "Simplicidade", que fala não só de Paris, mas do deslumbre que pode haver em qualquer cidade do mundo. Muito obrigada Sérgio pelo presente! Amei! E feliz aniversário Alê, cê é daora! <3 hahaha E mami, amo muito você, obrigada por inspirar minha vida.
Agora, a poesia...
Simplicidade
Paris, o escritor e a cidade.
País, o amor e a felicidade.
Paz, o leitor e a simplicidade.
Simples cidades encantam os visitantes
e os transformam, bastam alguns passos.
Proporcionam uma explosão de fotografias sensoriais: